sexta-feira, 3 de março de 2006

Inicio de um Livro (Não necessariamente)

OBS: Esse post se compõe de uma idéia de "estória" que vem em minha cabeça recentemente, quam sabe em alguns anos isso ira virar um livro porém aqui esta apenas o esboço de "alguma coisa". Ainda faltam idéias e também falta reler e reescrever esse tracho deixandoo mais atraente e empolgante. Bom, isso é o que saiu antes do almoço. O nome do personagem eu achei horrivel mas enquanto não tenho outras idéias vai ser esse mesmo, as caracteristicas sobre ele também não estão definidas e devem surgir com o tempo...
Yaki era um Jovem com idade entre 20 e 30 anos. Ele próprio não sabia ao certo, pois foi encontrado por uma família abandonado na rua.

Era uma noite de sábado, Yaki, como de costume, estava trabalhando na Boate ZaZ. Ele era uma espécie diferente de segurança. Era alto, forte sem exageros aparentes, cabelos negros caindo sobre os olhos, o que lhe dava um aspecto de mistério. Se vestia de maneira um tanto diferente para um segurança, fazia sua própria moda com muito estilo, e nesta noite usava um camisa vermelha de mangas longas e punhos largos, uma calça preta bem fosca, que não chamava a atenção aparente, mas era feita sob medida para vestir bem e ao mesmo tempo dar liberdade de movimento para as pernas, usava um tênis preto que mais se assemelhava a um sapato porém tinha o conforto de um tênis próprio para passar a noite toda de pé enquanto trabalhava..
Essas características o diferenciava dos outros seguranças, pois ele facilmente poderia ser confundido com qualquer freqüentador da boate. Esse era seu papel, proteger e ao mesmo tempo sem como um promoter, umas espécie de adereço do ambiente. Muitas eram as mulheres que gostavam de freqüentar o lugar só para ver Yaki, sem nunca desconfiar de sua verdadeira função. Não imaginariam ele um segurança se comparado aos demais que protegiam o local, talvez pensassem que ele fosse o dono ou um sócio da Zaz, pois estava lá todas as noites bem arrumado e perfumado, e mantinha sempre um olhar cuidadoso com o local, como um dono feliz em ver a casa cheia.

Naquela noite uma turma de garotos bebeu um pouco além do que deviam e causaram um pequeno tumulto no ambiente, muitos na Zaz nem ao menos notaram o ocorrido tamanha a velocidade e eficiência que yaki e mais três seguranças os retiraram do local.
-Você me paga - disse um dos rapazes, apontando para Yaki que se destacava entre os outros seguranças.

Acostumado a ouvir esse tipo de ameaça quase todas as noites Yaki simplesmente entrou ao ambiente novamente. Após esse inconveniente à noite prosseguiu tranqüila até às 5 da manhã quando no estabelecimento só se encontravam os funcionários.
Após o trabalho Yaki retornava para casa, a noite ainda escura a poucas horas de se acabar, ainda escondia em sua penumbra aqueles que ali se chegassem um silencio quase mórbido fora quebrado por lata que rolou, Yaki continuo sua caminhada, talvez nem tera escutado o barulho, ou mesmo o tenha desprezado.

Se tivesse olhada para trás teria visto alguns dos rapazes expulsos da Zaz se aproximando dele. Outros três iam pela frente e numa rua escura e vazia se mostraram. Bem frente estava o mesmo rapaz ameaçador.
-É agora que você me paga - Dizia ele com uma voz de triunfo e satisfação.
Ao total eram sete rapazes, três viam pela frente e outros quatro viam por trás, esses ainda não vistos por Yaki.

Yaki que já passar por situações semelhantes antes, tinha certeza da enrascada em que estava não tinha olhado para trás, mas sabia que lá havia outros quatro, também já havia analisado toda a situação. Era uma rua fechada, quase um beco, não havia ara onde correr, apenas poderia ir para frente onde havia três rapazes ou para trás onde havia outros quatro.

Ciente da situação, não hesitou, não esperou ser atacado, tomou pra si a vantagem da surpresa e antes que eles pudessem imaginar ele correu em direção aos três em com um salto acertou uma voadora bem no peito de rapaz que o ameaçara. Estava ai formada a confusão, embora com um a menos os outros seis partiram pra cima de Yaki. O que se viu foi um luta desigual, Yaki lutava muito bem e conseguia acertalos com muita força com chutes socos e voadoras, mas para cada golpe que atingia seus adversários outros três ou quatro o acertavam também, decorrendo após alguns segundos uma grande desvantagem para Yaki. Ele foi encurralado num canto. Sua camisa rasgada denunciara uma Tatoo Tribal preta que havia em seu braço direito, ela começava no ombro e ia até quase o pulso. Um momento de calmaria se estabeleceu, Yaki encurralado observava seus oponentes e eles faziam o mesmo, o rapaz ameaçador se recuperou e com um ódio ainda maior do que da primeira vez estava disposto a acabar com Yaki.

De longe no inicio da rua um homem comum da uns trinta e poucos anos vestindo uma espécie de terno maltratado pelo tempo, que devera ter ganhando de alguma alma caridosa, pois o mesmo tinha um ar de que vivia nas ruas, observava a cena. Yaki chegou a velo, mas não achou que o homem poderia ajudalo naquela situação e nem pediu socorro. Neste momento tão delicado milhares de coisas passaram pela cabeça de Yaki, uma delas era de que já teria visto aquele homem outra vez, aliás, mais do uma vez, mas isso não lhe pareceu importante dadas as circunstânciais.

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